Saturday 24 July 2021

Das obras mais belas da sua arquitectura

 

                                              Moradia no Lubango, Angola  1960s

Saturday 3 December 2011

3 de Dezembro de 2011

Tocarias para mim?

Sunday 20 February 2011

Foto

José Frederico playing on his piano, at his home, in Angola.

José Frederico e sua esposa - Angola, Lubango

Foto

José Frederico - Lisboa 1948
José Frederico 



Friday 3 December 2010

Birthday

Birthday ...3 Dezembro 1919

Friday 19 November 2010

O português que compôs o Hino da Aliança

Corria o ano de 1945, estava Berlim bloqueada pelos soviéticos e a Europa e os EUA a discutir a formação de uma aliança militar, quando José Frederico Ludovice se sentou a compor. Naquela altura não podia imaginá-lo, mas a partitura que estava a escrever, meses depois, seria seriamente considerada para se tornar no hino da NATO e durante anos décadas confundida como tal.

A história improvável do hino do arquitecto e compositor português teve em Humberto Delgado um dos personagens principais. Foi o "General sem Medo" que, impressionado com a composição, a levou para a América e se bateu por ela junto dos responsáveis da Aliança, onde era oficial político.
Nos anos seguintes foi tocada em algumas cerimónias nos EUA e era ouvida na rádio em Portugal e na Europa, mesmo do lado de lá da Cortina de Ferro .
Tanto quanto se sabe, foi tocada pela última vez, em 1989, pelos coros de Bruxelas, no Quadragésimo aniversário da Aliança. No programa das cerimónias consta o "Hino Atlântico". Lia-se que era "a única obra de coro escrita especialmente para a NATO". A partir dali, Leopoldo, filho do compositor falecido em 2007, perdeu-lhe o rasto. "Talvez ainda seja tocada, talvez se tenha perdido, enterrada na história da NATO." Ao que o DN apurou, o Hino Atlântico não é tocado hoje, na Cimeira de Lisboa.

O nome "Hino do Atlântico" foi a segunda escolha de José Ludovice. À sua partitura, que devia fundir a vivacidade dos franceses com a solenidade dos alemães, começou por chamar "Europa em Marcha". A referência ao Atlântico foi sugerida por Delgado, que já pensava na sua adopção pela NATO. A letra, a segunda versão, foi escrita em inglês por Ramiro Guedes de Campos.

A primeira resposta que Ludovice teve dos oficiais da NATO foi uma carta de um capitão da Marinha americana, a 17 de Novembro de 1952. G. W. Campbell escreve que o hino é "bonito e inspirador" e pede autorização para que seja tocado no coro de um couraçado americano. Campbell avisa porém que só em Paris o podem declarar hino da organização.
Um mês depois essa missão estava em marcha. A 4 de Dezembro de 1952, o DN noticiava que o delegado permanente de Portugal junto do Conselho Atlântico, conde de Tovar, "deverá hoje entregar em Paris, nos departamentos oficiais da organização". A Emissora Nacional passava a música antes do noticiário da NATO.
Muitos anos depois, em 1887, José Ludovice escreveu ao secretário-geral da NATO a contar a história da música e a perguntar se ela ainda era tocada e porque é que nunca tinha sido aprovada. A 6 de Abril de 1989, a resposta chegou. O oficial de ligação de Portugal na NATO A. J. Soares informava que o Hino do Atlântico fora "retomado pelo Grupo Coral da Casa do Pessoal da OTAN".
"Durante a recepção que ontem se realizou na sede desta Organização para celebrar os 40 anos da assinatura do Tratado do Atlântico Norte [...], o grupo coral executou o Hino Atlântico, tendo no final sido muito aplaudido." No envelope, estava uma fotografia do secretário-geral Manfred Warner com dedicatória para José Frederico Ludovice.

Tags: Política, Lisboa, NATO
IN: Diário de Notícias de 19 de Novembro de 2010

Wednesday 29 September 2010

Fotos

With is wife - Lubango 196...
On right side, with is wife - Lubango

Wednesday 22 September 2010

Fotos

Com o seu irmão mais novo, Leopoldo Humberto Frederico, acima à esquerda na foto.
With his younger brother Leopoldo Humberto Frederico, on left side.

Sunday 19 September 2010

Photos


Deve existir um sítio que é um mundo que é só lado de dentro como parece existir este que parece só ter exterior. Vi-te lá e é aí que estamos juntos, Daddy !!
 Juntamente com a sua filha
With is daughter 1994??

Wednesday 15 September 2010

Music

Playing piano at home 2002

Magazine




Esta revista foi-me gentilmente cedida pelo Prof. e Amigo Arnaldo Santos, que me chamou a atenção para um artigo escrito por Manuel Rodrigues Vaz, sobre o Soyo, em que o pai figurava.
 

Sunday 20 June 2010

His Architecture



On these old postcards, his architecture work about the mountains of the citty, Lubango.
Ao fundo, o monumento às montanhas da cidade do Lubango, nestes postais antigos.

Estórias com ele (4)

"Olhar bondoso e de uma perspicácia acutilante, o arquitecto, professor no Liceu Diogo Cão na então cidade de Sá da Bandeira, José Frederico Drummond Ludovice apercebia-se com sagacidade das competências, ou não, dos jovens que leccionava com a mestria que o caracterizava. Sabedor que era do porquê das dificuldades de alguns, do não querer fazer e do não ser capaz de saber fazer, o Meu Professor, motivava através do humor, ritmando as aprendizagens dos pequenos aprendizes que se debatiam entre o ser capaz e o querer fazer-se ser capaz.
No seu palco de teatralidade docente, que o teve, para captar uma difícil audiência que por vezes, quando não muitas vezes, alheava-se dos saberes escolares, foi protagonista com papel principal sem nunca o ter usado com sobranceria. Pelo contrário, a humildade foi uma outra característica que lhe reconheci, pois valorizava o mais simples dos trabalhos, traçados e pintados com uma paleta de cores própria de cada um que exteriorizava a sua individualidade. Não tendo o aluno a destreza do traço ou a noção da proporcionalidade, o Professor levava-o a recorrer a outras soluções ou recorria ele mesmo à desdramatização da angústia da incompetência.
Olhando para as suas mãos pude lembrar-me das vezes que, pacientemente, me ajudou a tomar o rumo das medidas para eu fazer desenho à vista, tão necessário para que se possa traçar linhas da arquitectura que ele tão bem deixou no Lubango, numa atitude de amor que nutriu pelo espaço que viu nascer os seus filhos.
Hoje sinto a saudade, mas não me falta a memória…"

Filomena Malva
5/30/2008

Obrigada Filomena..

Thursday 3 June 2010

Estórias com ele (3)

« Um dia, ao cair da tarde, o teu pai convidou-me para ir a sua casa. Sentámo-nos na varanda e ele explicou-me que a tinha construído com uns varões que imitavam as cordas de uma harpa. Naquele momento em que, como diz Pessoa, "de repente, tudo se recolhe, tudo perde as arestas e as cores, e a lua começa a ser real", o teu pai fez-me ouvir a música que o vento fazia ao passar pelos varões. Juro que a ouvi. »

(Relato de Eduardo Homem sobre um encontro, no Lubango)
Obgda Eduardo!

Wednesday 12 May 2010

Estórias com ele (2)

A história da Tomada da Bastilha.

No 1º dia de viagem para Angola, a bordo do paquete X, o seu pai ficou à mesa, no salão de jantar, com um casal idoso. O marido era surdo. A meio do jantar, a esposa anunciou que ia tomar uma pastilha para o enjôo. O marido começou a resmungar e, a certa altura, diz para o seu pai: meu caro senhor, não faça caso da minha mulher. Está obcecada com a Tomada da Bastilha desde que embarcámos. Vá-se lá saber a razão.

(Algumas histórias eram inventadas por ele a propósito de pessoas reais, outras aconteciam mesmo)

Esta história tantas vezes contada pelo pai, foi-me contada em 2010 por um seu amigo, Eduardo Homem, a quem o pai tinha contado várias histórias suas.

Saturday 8 May 2010

His Architecture

His own  architecture  project house, in Lubango. 196...

Thursday 29 April 2010

His Architecture..

One of his project architecture, was that building on left, at Lubango city.

Anothers  architecture projects, in the same city.

Wednesday 28 April 2010

His architecture..

Actual logtip city of Lubango, inspired in one of his architecture work.

da sua Arquitectura..

Some of his architecture works, at Lubango city in Angola.

Friday 19 March 2010

Ao meu Pai..

Estou ainda em longa viagem, Pai.
Há dois anos que não deixo os meus olhos concentrarem-se no teu sorriso e não te encontro no sofá de baloiço na varanda, a esticares os teus brilhos para o horizonte verde nem me deparo com esses sonhos todos nas abas dos teus gestos, neles pendurados como animais teimosos enquanto sobre as teclas do piano, os teus braços e mãos valsam.
Pois é Pai, isto das viagens, é todo um mundo.
Apesar de ter tempo, é-me penoso usar algum dos meios de comunicação acessíveis a qualquer um, para apenas ouvir a tua voz. Não o tenho feito, estar em viagem não é fácil como o sabes.
Sim, tenho tido momentos de mão no queixo em algum sítio, e lá andas tu como em casa pelos meus pensamentos a espreitar aqui e ali nessa curiosidade de mais velho, que sabe que o mundo está sempre a mudar. Por vezes, apareces nalgum sonho a meio das minhas noites andantes cheias de desluas ou de luminosidades tão absolutas Pai, que é logo em ti que penso para naquele momento vermos o mesmo.
Viajo há dois anos Pai, e como te disse não é por falta de minutos e horas, que tenho adiado um postal que fosse, mas é como se me quisesse convencer que o facto de poder pensar em alguém é já beijá-lo e levar-lhe todo o meu último mundo; deve parecer-te um pensamento meio estranho, mas por sinal é até de grande utilidade e anima-me nesta viagem que se estende faz hoje, precisamente dois anos.
Hás-de perdoar, este meu silencio. Talvez tenhas já sentido o beijo.
Sim Pai, não foste tu que morreste... sou eu que ando por fora faz tempo.
G.ludovice

Tuesday 9 March 2010

Music

On left.. José Ludovice (Father) and Freitas da Silva, Mª de Lurdes Rezende, Jaime Magalhães Filipe, Augusto Cabrita, Raul Viana e Lina Maria.

Thursday 18 February 2010

MUSIC

Left side, father on piano with his band, in Lisbon.
À esquerda o pai sentado ao piano, com a sua banda em Lisboa.